E ela que não sabia nada,
Que de nada, nada sentia…
Apenas a sua frieza e tristeza,
Dura e gelada como a noite de Inverno,
Procurava todos os dias, sem descanso
Pelo momento não conhecido
Pelo momento esquecido, que nunca sentiu…
Tanto esperou, que desesperou
E em si algo explodiu,
E o frio, deixou de ser frio,
A tristeza deixou de ser triste,
E o momento passou…
Mas ela percebeu…
Não há momento que valha a espera
Porque esperar dói
Mais vale tomar o passo
E avançar com confiança
Para um futuro desconhecido
Mesmo que o medo seja uma constante…
Ela deixou de tremer, de frio e de medo
Deu um passo e continuou
E aquilo que lhe parecia perdido
Sozinha encontrou
E pelo caminho boas surpresas surprendem
Presentes embrulhados em carinho
Fechados com um laço de esperança
Na espera de que um dia
Esta estrada onde caminha
Seja o caminho, o caminho para não estar sozinha.
Muito bom, Roseli! Parabéns!