Ela gritou, esperneou, debateu-se com todas as forças,
Disse-lhe com toda a certeza que a largasse.
Com toda aquela fúria, mágoa e tristeza com os olhos cheios de lágrimas.
Ela firme se manteve e não verteu uma lágrima que fosse,
Ele sereno, continuou a agarra-la pelo braço: “Tu és minha.”
Ela gritou com ele, contou-lhe como era independente e que não era de ninguém.
Ele sorriu e puxou-a contra o seu peito e repetiu: “Tu és minha.”
Encheu-o de machista, disse-lhe poucas e boas. No fim ele beijou-a, contra a sua vontade.
Até sentir as suas pernas fraquejar, e cair nos seus braços.
Sentiu as suas lágrimas caírem-lhe pelo rosto de menina.
Sentiu aquele corpo de mulher encostar no dele.
Sentiu os braços dela ao redor do seu pescoço.
No fim, ele olhou-a.
“Eu disse-te, tu és minha.”